Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE, divulgada nesta quinta-feira, 20, na população de 10 anos ou mais, a parcela que tem celular para uso pessoal passou de 77,1% (2016) para 78,2% (2017). Em 2017, na área urbana, esse percentual é de 81,9%, e, em área rural, 55,8%.

O percentual de pessoas com celular é menor entre aquelas do grupo com 10 a 13 anos de idade (41,8%) e alcança as maiores participações nos grupos etários de 25 a 29 anos (88,8%) e de 30 a 34 anos (88,9%), passando a cair gradualmente até os 63,5% entre os idosos (60 anos ou mais). Esse indicador foi de 41,8% entre as pessoas sem instrução e de 97,5% entre os que têm superior completo.

Entre as 39,4 milhões de pessoas que não têm celular, 25,7% alegam não ter o aparelho porque é caro; 23,2%, que costumam usar o celular de outra pessoa; 21,3%; que têm falta de interesse em ter um; e 19,4%, que não sabem usar o celular. O percentual de pessoas que informaram que o serviço móvel não estava disponível nos locais que costumam frequentar foi de 8,2% em área rural e somente de 0,4%, em área urbana.

Presença nos domicílios

A pesquisa também aponta que o celular foi o equipamento mais utilizado para acessar a Internet no domicílio brasileiro (98,7% dos domicílios em que havia utilização da Internet). Em 2016, este percentual estava em 97,2%. O percentual dos domicílios que utilizam somente telefone móvel celular para acessar esta rede também aumentou, passando de 38,6% (2016) para 43,3% (2017).

Por outro lado, de 2016 para 2017, o levantamento indica que diminuiu o percentual de domicílios com computador (de 45,3% para 43,4%) e com tablet (de 15,1% para 13,7%). Em 2017, em 5,1% dos domicílios não havia telefone e, em 2016, esse percentual era de 5,4%. O percentual de domicílios com telefone fixo caiu de 33,6% para 31,5% e os com celular subiu de 92,6% para 93,2%. A parcela dos domicílios em que existia somente telefone fixo passou de 2,0% (2016) para 1,7% (2017).

O percentual de domicílios com acesso à Internet através de computador caiu de 57,8% em 2016 para 52,3% em 2017. Também diminuiu o percentual dos domicílios em que o PC era o único meio de acesso à Internet: de 2,3% (2016) para 0,9% (2017). O percentual de domicílios que utilizavam a internet e acessavam através da televisão subiu de 11,7% para 16,1%. Já o acesso via tablet estava presente em 15,5% dos domicílios em onde havia utilização desta rede em 2017 e, no ano anterior, em 17,8%.

 

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