A Telefónica e a Vodafone anunciaram nesta quarta-feira, 23, um acordo não vinculativo para compartilhar a rede 5G no Reino Unido. Os termos ainda precisam ser aprovados pelas partes e pela área legal. Assim, o acordo poderá receber as aprovações regulatórias necessárias. A previsão é que a finalização dessas etapas ocorra durante 2019.
As empresas afirmaram que pretendem estender a parceria que já têm para incluir 5G nos sites que detêm juntas. “Isso vai permitir que ambas Vodafone e O2 [operação britânica da Telefónica] implantem 5G mais rápido, oferecendo serviços 5G para mais consumidores em uma área geográfica maior, e fazendo isso com menor custo”, afirmaram em comunicado.
O novo contrato deverá estender a autonomia de rede em algumas grandes cidades ao implantar, cada uma com seu próprio equipamento, aproximadamente 2.500 sites, o que representa cerca de 15% das antenas fora de Londres. Prevê ainda a intenção de atualizar as redes de transmissão com fibra de maior capacidade para proporcionar recursos de 5G como baixa latência, além de gerar economias de escala para as duas teles e uma “melhora na escolha de parceiros de infraestrutura”. E permite às companhias “explorar opções” em relação ao modelo de operação de transmissão que poderia proporcionar sinergias em investimentos e operação de suas redes fim-a-fim.
O contrato prevê ainda “opções” para explorar a joint-venture (com 50% de participação para cada) de infraestrutura passiva de torres, a CTIL. A ideia é dar um “papel maior” para a JV, melhorando a eficiência das operações e adicionando locatários terceirizados às torres. “Neste contexto, as partes vão explorar monetização potencial da CTIL após a finalização dos novos acordos”, declaram.