Em um mundo cada vez mais conectado, no qual nossas identidades começam a chegar aos dispositivos via biometria, é habitual ouvir casos de roubo de identidades e de credenciais financeiras. Neste caso, o consumidor nacional é o que está mais preocupado com ataques digitais. Pelo menos é o que demonstra uma pesquisa online feita pela Maru/edr a pedido da Affinion com 13 mil respondentes de 12 países (inclusive o Brasil).

“Hoje, o brasileiro é o mais preocupado com cibersegurança no mundo.  35% dos norte-americanos disseram estar preocupados com ataques cibernéticos, enquanto no Brasil foram 60%”, explicou Alexandre Primo Battaglini, diretor de marketing e produtos da Affinion.

Outro dado da pesquisa mostrou que 46% dos brasileiros afirmaram que foram vítimas de roubo de identidade ou conhecem alguém que foi, ficando atrás apenas de turcos, com 47%, e norte-americanos, com 49%.

“Proteção cibernética é um caminho sem volta. A pessoa faz seguro de casa, carro, mas esquece do celular. Se perder os dados, como faz?”, questionou Primo.

Ainda assim, o índice é baixo entre os brasileiros interessados em aprender sobre que tipos de crime cibernético podem sofrer. Apenas 35% demonstraram interesse, abaixo de 40% dos noruegueses ou 50% dos dinamarqueses.

Sobre a capacidade de evitar, impedir, detectar ou resolver ataques que geram roubos de identidade, 57% dos brasileiros acham que podem evitar roubos; 39%, detectar; e 20%, resolver.

O estudo revela ainda que apenas 16% dos consumidores nacionais têm proteção contra roubo de identidade. Desses, 39% dos usuários brasileiros têm o serviço de proteção pois estava incluído em outro produto ou serviço adquirido.

 

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