A Méliuz (Android, iOS) apresentou ao mercado seu primeiro cartão de crédito nesta segunda-feira, 19, destinado apenas para os usuários de seu aplicativo. Feito em parceria com a Mastercard e com o Banco Pan, o cartão é internacional e segue a proposta do app de dar um percentual de retorno do valor das compras, o cashback.

No mecanismo de cashback é confirmado em seu extrato e, ao completar R$ 20, o usuário pode resgatar o valor no site ou no app do Méliuz. O retorno das compras começa em 0,8% com a tarjeta, mas pode ser superior e chegar a 50%, se o consumidor comprar em um e-commerce ou loja de rua parceira da Méliuz.

De acordo com Israel Salmen, fundador e CEO da startup, esse mecanismo é o que diferencia de outros cartões, uma vez que seus rivais dão o retorno na fatura ou em pontos: “Não é cashback na conta do cartão. É cashback que vai para o app e volta para a conta bancária”.

Já Luiz Francisco Monteiro, CEO do Banco Pan, explicou que os primeiros três meses de anuidade não serão cobrados. Com valor de R$ 15 por 12 parcelas, a anuidade ainda pode ter desconto mensal de 50% se o usuário gastar acima de R$ 750 no mês e isenção total se gastar acima de R$ 1,5 mil.

20190319 111626Inicialmente, o cartão está sendo lançado para os usuários do Méliuz em pequenas etapas. A primeira leva, ainda em regime de teste, teve 70 mil usuários. Para pedir o cartão, o usuário deve fazê-lo pelo app ou site da Méliuz. Monteiro ainda confirmou que o modelo do cartão com NFC chegará em maio deste ano.

Por sua vez, Miltonleise Filho, vice-presidente da Mastercard Brasil, explicou que sua companhia tem uma leitura mais tecnológica do mercado, por isso apoia iniciativas como o aplicativo e o cartão Méliuz.

Questionado sobre o espaço que este tipo de solução pode ter, o executivo disse: “O meio de pagamento eletrônico penetra entre 34% e 35% do mercado brasileiro. Isso mostra que existe uma oportunidade no mercado entre 65% e 66%”, comentou.

O executivo da Mastercard pretende levar o cashback para outros cartões. No entanto, ressaltou que depende dos seus parceiros aceitarem e verem vantagem no uso da solução.

 

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