De acordo com o Índice Global de ameaças de março de 2019, feito pela Check Point, os três principais malwares em dispositivos móveis foram: Hiddad, Lotoor e Triada. Os três atacam o sistema operacional Android.
O Hiddad reempacota aplicativos legítimos e os lança em uma loja de terceiros. Ele é capaz de obter acesso aos principais pontos de segurança incorporados ao sistema operacional, permitindo que um hacker tenha acesso a dados confidenciais do usuário.
O Lotoor é uma ferramenta hack que explora a vulnerabilidades no OS Android para obter privilégios de root em dispositivos móveis comprometidos.
Já o Triada é um backdoor modular que concede privilégios de superusuário ao malware baixado.
Vinicius Bortoloni, security engineering manager da Check Point Brasil explicou para Mobile Time que o malware em dispositivos móveis pode fazer grandes estragos e ser muito mais rentável do que um para desktops. “Por disponibilidade, se você tem um smartphone então corre risco. Tivemos casos em que um malware para mobile foi 11 vezes mais lucrativo para o atacante se comparado a um outro malware famoso para PC. Além disso, soma-se o fato de que a cultura de utilização de ferramentas de segurança para laptop/desktop/PC é bem mais difundida do que em smartphones, o que resulta no histórico dos últimos anos, que tem mostrado que a duração de uma campanha de ataque em dispositivos móveis costuma ser maior do que uma campanha para PC”, explica.