Pela primeira vez em sua história, a receita da Oi no segmento pós-pago superou aquela com pré-pagos, alcançando 51% do faturamento com serviços móveis (excluindo M2M), informa o balanço da companhia do primeiro trimestre de 2019. Um ano atrás, o pós-pago respondia por 46%.

O desempenho da operadora no segmento pós-pago foi a boa notícia em um balanço financeiro que, por outro lado, revelou uma queda de quase 10% na receita total da Oi em um ano.

Em 12 meses, sua base de assinantes pós-pagos cresceu 19,8%, passando de 6,8 milhões para 8,1 milhões, puxada principalmente pelos planos Controle: a companhia tem focado bastante na migração de clientes pré para Controle. Não à toa a primeira experiência da empresa com a tecnologia RCS foi justamente uma campanha com esse objetivo. Como consequência, a participação da Oi em adições líquidas de pós-pagos no mercado brasileiro saltou de 1% no primeiro trimestre de 2018 para 30% no primeiro trimestre de 2019.

A receita da Oi no segmento pós-pago cresceu 9,3% no período de janeiro a março, comparando com um ano antes (excluindo M2M). Isso compensou em parte a queda no pré-pago, cujo faturamento diminuiu 8,9% no mesmo período. Em 12 meses, a base pré-paga e caiu 9,7%, baixando de 30 milhões para 26,8 milhões.

 

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