O WhatsApp (Android, iOS) recomendou a atualização do aplicativo de mensageria para uma versão mais recente após a descoberta de uma falha que pode afetar seus 1,5 bilhão de usuários. A brecha foi revelada pelo Financial Times na última segunda-feira, 13, apontando o NSO Group, uma empresa israelense, como criadora de um malware que afeta o app.
Instalado via ligação telefônica in-app, o programa malicioso é capaz de acessar dados em um handset com o WhatsApp. Essa companhia é conhecida por fornecer ferramentas de ciberespionagem para governos do Oriente Médio e México.
Em nota enviada a Mobile Time, o WhatsApp informou o seguinte:
“O WhatsApp incentiva as pessoas a atualizarem o nosso aplicativo para a versão mais recente, assim como manter o sistema operacional dos dispositivos atualizados, a fim de proteger contra possíveis ataques destinados a comprometer as informações armazenadas em dispositivos móveis. Estamos trabalhando constantemente ao lado de parceiros da indústria para fornecer os aprimoramentos de segurança mais recentes para ajudar a proteger nossos usuários”.
Questionada, a companhia não informou a dimensão do ataque ou como o malware foi inserido nos aplicativos.