Em geral, professores particulares conseguem alunos por meio de recomendações de amigos, o velho e tradicional marketing “boca a boca”. Mas agora há um aplicativo brasileiro que promove um “matchmaking” entre quem quer aprender e quem está disposto a ensinar. Trata-se do Shapp (Android, iOS), que funciona como um diretório de professores particulares, organizado por categorias e também por localização, mostrando quais estão próximos em um mapa.
O Shapp conta hoje com 850 professores, distribuídos por 79 categorias. As aulas mais populares são inglês, matemática, reforço escolar e espanhol. Mas há também professores de hobbies diversos, como skate, ou o jogo de cartas Magic The Gathering, ou a técnica de fabricação de bonecos de pano amigurumi. Há professores em 24 estados, mas a maioria está concentrada no Sudeste.
“A cada mês, 100 professores entram para a nossa base. Como estamos investindo em marketing agora, acredito que chegaremos a um total de 2 mil no fim do ano”, prevê André Alves, CEO e um dos fundadores da startup.
Para garantir a segurança, o Shapp faz uma verificação de alguns dados dos professores cadastrados, como número do telefone, email e até antecedentes criminais.
Modelo de negócios
O Shapp cobra apenas para fazer o “matchmaking”, ou seja, o primeiro contato entre aluno e professor. O primeira paga R$ 5 e o segundo, R$ 20. Uma vez feito isso, os dois podem marcar aulas livremente, com pagamento fora do app. Se quiserem, podem utilizar sem custo adicional uma ferramenta de agendamento de aulas incluída no Shapp. Nela, o professor define seus horários livres e permite que os alunos marquem as aulas nos horários vagos.