O mercado brasileiro de wearable devices está ganhando tração. No primeiro trimestre deste ano foram vendidos 88 mil unidades de pulseiras e relógios inteligentes no País, o que corresponde a um crescimento de 52% em comparação com o mesmo período do ano passado, informa a IDC.
A empresa de consultoria divide o mercado em dois tipos de produtos: os wearables básicos, voltados apenas para aplicações de saúde e bem-estar, como contagem de passos e medição de outros exercícios; e os mais sofisticados, que permitem baixar aplicativos, receber notificações e até realizar chamadas. O segundo grupo está crescendo mais rapidamente que o primeiro. Entre janeiro e março deste ano foram vendidos 39 mil vestíveis básicos (aumento de 19,5% em um ano) e 49 mil vestíveis sofisticados (aumento de 94% em um ano). No primeiro trimestre, o tíquete médio do wearable básico foi de R$ 1.069, contra R$ 2.156 do sofisticado.
Outra tendência no País é o interesse maior do consumidor por marcas renomadas. Enquanto no primeiro trimestre de 2018 marcas desconhecidas responderam por 44% das unidades vendidas, essa participação caiu para apenas 4% no primeiro trimestre deste ano.
A projeção da IDC é de que sejam vendidos 461,7 mil wearable devices no Brasil em 2019, o que representará um crescimento de 91% em relação a 2018, quando foram comercializados 241,3 mil unidades.
De acordo com o mais recente relatório Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil, 10% da base de internautas brasileiros com smartphone possuem algum wearable device (pulseira ou relógio) conectado ao seu celular.