JoséJorge Eletros

O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge, defendeu que o governo federal deve conversar com seu grupo antes de tomar medidas que estão em estudo, como a redução das taxas de importação e a reforma tributária, que deve ganhar espaço em agosto.

Jorge afirmou que sua entidade já está conversando com o governo sobre a reforma tributária. Em sua visão, esse é o “tema mais importante” do momento para a associação, uma vez que o texto da lei pode impactar seus associados e até criar uma guerra fiscal.

“Não pode haver migração de negócios de um estado para o outro. É importante a manutenção dos investimentos nesses locais e que, eventualmente, esses investimentos não saiam do País. Precisamos, sim, de uma reforma tributária que resolva o manicômio fiscal do Brasil e que dê segurança jurídica às empresas”, disse o presidente da Eletros.

Em relação à redução dos impostos, Jorge pede prudência ao governo. Durante a abertura da Eletrolarshow, em São Paulo nesta segunda-feira, 29, ele ressaltou que as 30 companhias associadas à Eletros investem pesado no País, e que geraram 150 mil empregos, pagaram R$ 16 bilhões em impostos e somaram R$ 47 bilhões em receita em 2018.

“Se é para mudar a regra tem que ser com cautela. Não podemos ficar à mercê e não discutir as novas regras. A inclusão do Brasil nas cadeias globais é uma realidade. O que a gente discute e pede ao governo é uma condição igual ao mercado de fora”, completou. “É necessário que se faça mudanças, mas com muito diálogo. Não pode (ser uma decisão) que fere as empresas, o dinheiro que elas trazem e, principalmente, as 150 mil famílias que dependem desse trabalho”.

 

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