Um terço (33%) dos projetos de Internet das Coisas (IoT) falham na prova de conceito (proof of concept ou POC, em inglês) e nem são implementados. O problema com esses projetos acontece pelo fato de a implementação ser cara ou por benefícios finais pouco claros, ou seja, sem um estudo prévio que comprove que a solução dará retorno à empresa, como informou o estudo IoT Signals da Microsoft.

A companhia entrevistou mais de 3 mil tomadores de decisões em IoT nos Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Alemanha e Japão. O estudo revela ainda que 38% das complexidades e desafios técnicos são vistos como a principal barreira na Internet das Coisas. E, entre os benefícios que as empresas mais buscam com essas soluções, estão eficiência (91%), produção (91%) e qualidade (85%).

Dos entrevistados, 85% possuem projetos de Internet das Coisas e 15% não fizeram nenhum projeto. Daqueles que instalaram, 93% estão satisfeitos e 7% insatisfeitos. No recorte por segmento, 90% dos empresários do varejo têm projetos de IoT, 87% de manufatura, 86% em transporte,  83% dos governos e 82% em healthcare.

Dos projetos implementados, 64% tiveram sucesso e 36% fracassaram. Em média, o tempo de desenvolvimento de uma solução de IoT é de 11 meses. Vale ressaltar que a maioria (97%) das empresas que implementaram soluções de Internet das Coisas (IoT) têm preocupações na área de segurança.

 

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