A startup carioca EDI desenvolveu uma plataforma para a criação de chatbots na web para a comunicação corporativa entre empresas e seus colaboradores e parceiros. A plataforma inclui 22 diferentes funcionalidades e o desenvolvimento de cada robô de conversação é feito sob medida pela equipe da EDI.
A plataforma é flexível e viabiliza uma série de casos de uso. Shoppings, centros de distribuição, redes de franquias e edifícios comerciais, por exemplo, podem usá-la para enviar comunicados oficiais aos seus lojistas e condôminos, poupando gastos com impressão e coleta de assinaturas. O bot também pode ser usado para colaboradores responderem a questionários de vistorias feitas em campo. Ou para a realização de pesquisas. O modelo de negócios é uma assinatura mensal por módulo adotado.
“Fazemos o bot sob medida. Passamos um tempo entendendo o problema específico de cada cliente, mapeando necessidades. Depois, definimos um fluxo de comunicação sem ruídos, para evitar qualquer distração”, relata Alexandre Vermeulen, um dos fundadores da EDI. A partir do briefing aprovado pelo cliente, a startup monta o bot em cerca de uma semana.
A conversa com o robô acontece através da web, usando um navegador, a partir de autenticação com login e senha. O painel tem interface responsiva, para uso em aparelhos celulares. Em geral, a primeira tela traz as requisições mais comuns, em um menu de botões, mas há também a opção de escrever algo em campo aberto. O gerenciamento da solução, por sua vez, acontece por meio de um painel online.
Em cinco meses desde que começou a comercialização, a startup desenvolveu robôs de conversação para cinco clientes que somam 5 mil usuários e média de 10 mil interações por dia.
“Tem cliente em que o projeto já se pagou só com redução de impressão e mão de obra para entrega e coleta de assinaturas”, relata Vermeulen. A expectativa é ter 40 clientes até o final do ano.
A empresa planeja adicionar à plataforma funcionalidades relacionadas a Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial.
A EDI foi fundada por três ex-funcionários da Atchik no Brasil (Alexandre Vermeulen, André Fortunato e Nahomy Oliveira) e por Eduardo Salgueiro (ex-Previ) e Flávio Lacerda.