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A Emailage, empresa de análise de risco por e-mail, está disponibilizando novos produtos: o Email Risk e o Rapid Risk, com foco no mercado latino-americano. Em conversa com Luciana Lello, gerente geral da empresa na América Sul, a expectativa é de crescimento em países como Argentina, Colômbia, Peru, Chile e Brasil.

“Estamos expandindo na Argentina também. Vamos abrir um escritório nos próximos dias”, disse a executiva. “Acreditamos que é importante ter um hub local com conhecimento técnico regional”.

Desde 2014 no Brasil, as soluções da companhia estão baseadas em correlações e sintaxe dos e-mails em rede, ao considerar o domínio, nome, IP, endereço de cobrança e até o celular da pessoa. A base de e-mails analisados é de 6 bilhões de e-mails, 150 informações analisadas de 400 e-mails por segundo, sobre uma plataforma que possui machine learning e inteligência artificial.

“O único modo de pegar a fraude sintética é pelo comportamento. Um exemplo que analisamos são os bots. Percebemos que os fraudadores começaram a retardar os robôs e suas respostas”, ressaltou Lello. “Nós somos uma camada extra de proteção da prevenção de fraudes. Eu entro na validação da identidade”.

Modelo de negócios e atuação

A gerente geral explicou que o modelo de negócios é transacional, com base no volume de informações avaliada. Mas frisou que a avaliação custa menos de R$ 1 por transação. Em 2018, a Emailage preveniu US$ 2,8 bilhões em fraude, realizou 164 bilhões de transações e 20 milhões de informações compartilhadas com os clientes em 150 países. Atualmente, os clientes de sucesso são Mercado Livre, Alibaba e Gol (o primeiro cliente em 2014). No mundo, a empresa tem 170 funcionários.

 

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