O Apple Business Chat (ABC), serviço de mensageria da Apple voltado para a comunicação entre marcas e seus clientes em dispositivos iOS, foi lançado no Brasil há pouco mais de um mês e chamou a atenção pelo fato de não cobrar nada pelo disparo de mensagens, ao contrário de outros canais de mensageria móvel, como WhatsApp e o SMS das operadoras celulares. Desta forma, os integradores parceiros da Apple têm liberdade para definirem seu modelo de negócios para os projetos com ABC. A brasileira Wavy, por exemplo, quer focar em cases que envolvam vendas, aproveitando o potencial desse canal para pagamentos, já que o serviço tem integração nativa com o Apple Pay, algo que outros canais não têm. O modelo de negócios principal da Wavy será a cobrança de uma participação sobre as vendas geradas através do ABC, informa a head de marketing da companhia, Bruna Maggion.
“Acreditamos muito no uso do Apple Business Chat para comércio conversacional. Vamos buscar empresas que queiram utilizar o ABC para geração de vendas. Mas isso não exclui o modelo de negócios em que a empresa utilize somente para SAC (serviço de atendimento ao cliente). Aí vamos cobrar por mensagem enviada”, explica a executiva, em conversa com Mobile Time. Na prática, será um modelo híbrido: se o usuário final gerar receita, a Wavy cobrará um percentual sobre a venda. Se não gerar, cobrará por mensagem enviada. Há também um valor de setup dependendo da complexidade do projeto.
Primeiros projetos
O primeiro projeto da Wavy com ABC foi para o Playkids, serviço de assinatura de conteúdo digital infantil da Movile. O objetivo é aumentar em 25% a conversão de usuários gratuitos em assinantes do Playkids.
A companhia trabalha para lançar nas próximas semanas mais três projetos em ABC: um e-commerce e uma empresa do setor financeiro no Brasil e uma cadeia de restaurantes no México.