O WhatsApp baniu mais de 400 mil contas no Brasil entre 15 de agosto e 28 de outubro, período da campanha eleitoral no País, informam reportagens divulgadas na Folha de S. Paulo e em O Globo. Essas contas teriam violado os termos de uso do aplicativo de mensageria.
De acordo com os jornais, a informação está em ofício enviado ao presidente da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) das Fake News, o senador Angelo Coronel (PSD-BA). O pedido incluía o envio dos números de telefone e dos nomes dos perfis das contas que foram banidas, mas, segundo o WhatsApp, o app armazena essas informações somente por seis meses.
No início de outubro, o gerente de políticas públicas do WhatsApp Ben Supple, admitiu que o app de mensageria foi usado para o envio massivo de mensagens usando sistemas automatizados durante as eleições de 2018.
Vale lembrar que o aplicativo de mensageria fez algumas alterações como a redução de 20 para cinco encaminhamentos possíveis de um conteúdo durante o período de campanha das eleições brasileiras do ano passado. No início deste mês, disponibilizou recurso que impede que as pessoas sejam incluídas em grupos sem permissão prévia. O WhatsApp também faz parte de um grupo de empresas que discute com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estratégias para se combater as notícias falsas.