Assessoria

Adriana Viali, head do Oi Soluções

As dúvidas de clientes do segmento corporativo quanto à capacidade da Oi em atender as suas demandas ficaram no passado. Eles enxergam o papel da operadora no longo prazo. É o que afirmou Adriana Viali, head do Oi Soluções, em conversa com a imprensa nesta quarta-feira, 4: “O momento mais difícil foi quando entramos em recuperação judicial em 2016 e os nossos clientes não sabiam como seria a continuidade da empresa, se eles teriam um serviço de qualidade e se eles contariam com a Oi no avanço dos seus negócios”.

“Passado esse momento, os clientes corporativos continuaram sendo bem atendidos, as expansões dos negócios mais do que cresceram e, com isso, acredito que esse mito ficou para trás”, completou a executiva. “O que estamos entregando de qualidade para esses clientes, crescimento de rede e disponibilidade, tem nos credenciado para sermos parceiros de longo prazo do mercado corporativo”.

Viali afirmou ainda que vem recebendo um retorno positivo de seus clientes em relação à continuidade na entrega de serviços de TI. A executiva afirmou que “o custo da recuperação judicial não existe mais na relação com o nosso cliente corporativo”.

Além disso, o diretor de marketing do Oi Soluções, Rodrigo Shimizu, reafirmou a fala do COO da operadora, Rodrigo Abreu, que o B2B é um dos principais pilares da operadora após o processo de recuperação judicial, e que todas as novidades e nova estrutura de B2B está focada contemplada no plano estratégico da operadora.

Novas frentes

Em conversa com jornalistas nesta quarta, Shimizu respondeu que a venda de data centers da Oi (ativos non-core) não impactará no desenvolvimento do negócio B2B, uma vez que o Capex estará relacionado à cobrança das soluções. Ou seja, não necessariamente o meio físico: “Podemos ter serviço de data center com outros players, parceiros de negócios. Vender o ativo físico, como uma torre, não significa que não conseguimos mais prestar serviço”.

Outro tema abordado na conversa é a relação sobre a possível compra do Serpro e da Dataprev. Viali não descartou a compra das duas estatais, uma vez que a companhia “avalia qualquer oportunidade de negócio”. A executiva também afirmou que foca em parcerias público-privadas junto aos governos federais, estaduais e municipais. Questionada sobre quais PPPs, a head disse que deseja atuar em todas as que estão abertas.

Os executivos ainda confirmaram que, em breve, a Oi lançará seu serviço de cloud. A atuação será com nuvem pública, privada e edge computing. “Nosso propósito é levar a maior quantidade de empresas para a nuvem. E estamos engajados nesse propósito”, afirmou Viali.

 

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