Bruno Venga, sócio da Gulf Tech, controladora do Ola Podcasts
A plataforma Ola Podcasts chega ao mercado nesta sexta-feira, 6. Capitaneada por Bruno Venga, sócio na Gulf Tech, controladora da plataforma, a companhia começa em um modelo web dedicados aos publicadores e apreciadores do gênero, com agregação, produção, hospedagem e distribuição de podcasts. Inclusive com conteúdos originais.
“Temos profissionais criando roteiros e conteúdos originais para entregar conteúdo para o público. Estamos gravando em estúdio próprio de áudio e vídeo – para publicar posteriormente. Eu tenho alguns formatos de fora, mas trouxemos roteiristas para escrever do zero”, disse Venga. “Tenho um canal chamado ‘Fala Séries’ com quatro episódios, uma série de natal com sete atores. E no canal de terror, nós temos uma curadoria do Medo B, que busca parceiros para adaptar conteúdo para podcast”.
Além de conteúdo próprio, o Ola Podcasts terá parceria com outros 50 canais premium famosos, como Loop Infinito, Palavra Cantada e Casseta & Planeta, e os podcasts de conteúdo livre da web, como Nerdcast. Oficialmente, o app chega ao mercado para acesso via web, mas terá seus apps para Android e iOS lançados na próxima semana. Além dos aplicativos móveis, a empresa terá um canal de voz feito em parceria com a Vivo.
“A grande ideia é que as pessoas possam ligar para o número curto e comandar o player através do canal de voz. Só com conteúdo premium. Mas estamos em testes”, explicou o executivo.
Inicialmente, o Ola Podcasts chega ao mercado nacional com opção gratuita para acesso aos conteúdos livres da web, e a partir de R$ 4,90 na assinatura semanal para os conteúdos premium. O pagamento pode ser efetuado via lojas de apps ou carrier billing. Além da Vivo, a plataforma chegará em breve a outras operadoras brasileiras.
Competição
Na conversa com o Mobile Time, Venga afirmou que o papel do Ola Podcasts é ser “a principal plataforma de podcasts na América Latina até o final de 2020”. Para isso, o executivo aposta em: ser um player que tem oferta apenas de podcasts, sem audiolivros ou música; métricas para podcasters premium e para o mercado publicitário; ligação com os principais gateways de pagamento; e o fato de ser um SVA agnóstico, sem ligação direta ou modelo de negócios com as operadoras.
“Ele nasce como um produto livre. Acreditamos que depois da mudança no mercado no SVA, eu quero surfar nesse momento. Na busca de qualidade. A gente acredita nesse novo momento de tê-las (operadoras) como parceiras”, completou.
2020
Com a Venture Tech da Gulf por trás do Ola Podcasts e investimento de alguns milhões de dólares, a plataforma tem um cronograma ambicioso para 2020. A Venga planeja alcançar mercados como assistentes de voz, mensageria e uma expansão para outros países latino-americanos.
“O próximo passo é fazer skills e comandos de voz para assistentes, carplays e depois novos canais, como mensageiros. Será tudo em 2020”, disse.
