O Brasil possui 742 startups do sistema financeiro. É o que aponta o novo Fintech Mining Report 2019, elaborado pelo Distrito. No relatório do ano passado, foram mapeadas 553 startups, o que representa um aumento de 34% em um ano.
O crescimento é uma consequência de diversos fatores, entre eles as lacunas em nichos do mercado, onde grandes instituições têm dificuldades para cobrir devido à falta de agilidade nos negócio. Segundo o estudo, a outra razão para a expansão das fintechs está no fato de que suas soluções são digitais, tornando o negócio totalmente escalável, transacionando quantidades massivas de dinheiro.
O Distrito contabiliza 14 categorias, entre elas backoffice, criptomoedas, investimentos, crowdfunding, dívidas e finanças pessoais. Nelas, há uma série de subcategorias.
Na divisão das fintechs nessas categorias, os meios de pagamento, ou seja, empresas com sistemas de gestão e automação da operação financeira, contam com 122 empresas, ou 16,4%. Em seguida, com 117 (15,8%), estão as de crédito, ou seja, de soluções para intermediar pagamentos, gateways e outros agentes de processamento. Em terceiro, estão as startups de backoffice – que oferecem crédito diretamente, sem conectar a outros provedores – com 112 (15,1%). As de câmbio são 15 (2%) e as de cartões são 12 empresas (1,6%).
Com relação à distribuição dessas startups pelo País, o sudeste ainda é o polo principal das fintechs, com 70,3% delas, sendo São Paulo a região com mais concentração delas (53,6%). Em seguida, está a região sul, com 20%.
Mercado de trabalho
O estudo Fintech Mining Report 2019 mostra que as fintechs empregam mais de 40 mil pessoas. No entanto, a maioria das startups ainda são de pequeno porte. Cerca de dois terços das empresas mapeadas possuem menos de 20 funcionários.