Foto Governo de SP

O governo do estado de São Paulo firmou parceria com a Microsoft e com a Best Projects para criar um app que auxilie no cadastro de pessoas em situação de rua que pleiteiam refeições gratuitas na rede Bom Prato na cidade de São Paulo, durante a crise do novo coronavírus.

Realizado via Prodesp, o projeto consiste em um aplicativo para agentes de campo da prefeitura de São Paulo registrarem os cidadãos. Em seguida, eles criam e imprimem um código QR que será grudado em um cartão. Esse cartão é entregue à pessoa em situação de rua, que, ao se dirigir a uma das unidades dos restaurantes estaduais, pode se alimentar ao apresentar a tarjeta.

O app foi desenvolvido com a tecnologia do Power Apps e os QR codes são armazenados e gerenciados no Dynamics 365, ambas soluções da Microsoft. O projeto não tem custo para o governo.

Atualmente, a coleta de dados é feita em seis centros de suporte à pessoa em situação de rua na capital paulista: Largo da Concórdia; Pateo do Collegio; Praça Princesa Isabel; Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS); e no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (POP).

A expectativa do governo é que o cartão com QR code beneficie 8 mil pessoas em situação de rua na capital paulista. Eles terão acesso a 24 mil refeições diariamente (café da manhã, almoço e jantar).

Com 22 unidades na capital e 37 no interior, o Bom Prato é uma rede de restaurantes populares do estado que oferece refeições a R$ 1, mas durante a pandemia do novo coronavírus os alimentos serão oferecidos de graça.

Além do cadastro das pessoas em situação de rua, os locais contam com telefone de contato e envio de fotos ou mensagens por WhatsApp para o controle de qualidade, balanças para pesar as comidas e talheres de plástico para retirar a comida.

A cidade de São Paulo é a primeira a aderir à campanha. Para as outras prefeituras aderirem ao projeto, o governo do estado firmará convênios com as outras cidades por um prazo de 60 dias – que pode ser expandido. Caberá a cada município quantificar, identificar, localizar, monitorar, cadastrar e distribuir os cartões aos beneficiários, como está sendo feito na capital paulista.

 

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