| Originalmente publicado no Teletime | O primeiro leilão de espectro 5G realizado na Holanda arrecadou cerca de 1,23 bilhão de euros a partir da venda de blocos nas faixas de 700 MHz, 1,4 GHz e 2,1 GHz para as três principais operadoras móveis do país europeu. Iniciado em 29 de junho, o processo foi encerrado nesta última terça-feira, 21.

As competidoras KPN e VodafoneZiggo gastaram 416 milhões de euros cada durante a licitação, enquanto a T-Mobile Netherlands realizou um dispêndio um pouco menor – ou 400 milhões de euros. Mantido mesmo com a crise gerada pelo novo coronavírus, o leilão negociou licenças válidas até 2041.

Tanto na KPN quanto na VodafoneZiggo, foram adquiridos 20 MHz para cada uma em 700 MHz, 15 MHz em 1,4 GHz e 40 MHz em 2,1 GHz. Em comunicado, a KPN chegou a divulgar os valores pagos por cada faixa: 158 milhões de euros na banda de 700 MHz, 95 milhões de euros pela faixa em 1,4 GHz e 163 milhões de euros, em 2,1 GHz.

Já a T-Mobile Netherlands, que classificou a quantia paga como considerável, ainda que menor que a da concorrência, ficou com 20 MHz em 700 MHz e 10 MHz em 1,4 GHz, além de manter 40 MHz em 2,1 GHz que já eram detidos pela empresa. Considerada a faixa nobre para início de operações 5G, o 3,5 GHz não fez parte do leilão, visto que ainda é ocupado por serviços governamentais na Holanda.

Compartilhamento dinâmico

Um segundo leilão de frequências está previsto para 2022 no país. Enquanto isso, as operadoras prometem a disponibilidade do serviço 5G assim que as frequências estiverem disponíveis, bem como o aumento de velocidades no serviço 4G. No caso da VodafoneZiggo, o 5G já é ofertado no País a partir do compartilhamento dinâmico de espectro (DSS) 4G. A mesma estratégia está sendo replicada no Brasil por Claro, TIM e Vivo.

 

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