A TIM não quer brigar com as concorrentes por quantidade de Gigabytes em suas franquias de dados: isso foi deixado claro pelo CEO da companhia, Pietro Labriola, durante a teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre, nesta quinta-feira, 30. Em vez disso, a operadora prepara um reposicionamento total do seu portfólio de planos, do pré ao pós-pago.

No pré-pago o foco dos novos planos será a conveniência, valorizando também o relacionamento e o engajamento com os clientes. No controle, a operadora buscará oferecer novas experiências aos seus clientes, e cita como primeiro exemplo a parceria com o banco C6. E no pós-pago a TIM quer que seus planos sejam um hub de entretenimento e serviços para a família.

Sinais de recuperação no pré-pago

A receita média por usuário (ARPU) mensal da TIM em sua base pré-paga no segundo trimestre caiu 1,4% em comparação com o primeiro trimestre, passando de R$ 11,6 para R$ 11,4. Por outro lado, a média de valor recarregado por dia útil apresenta uma recuperação em junho: embora tenha sido 5,3% menor que a média do primeiro trimestre, ela foi 6,8% maior que a de abril e 5,3% maior que a de maio. E a previsão da TIM para julho é de que a média diária de recargas cresça 1,3% em relação a junho.

O número de usuários que realizam recargas ainda não voltou ao que era antes, mas também dá sinais de recuperação. Em junho, ele foi 9,3% menor que no primeiro trimestre, mas 1,5% maior que abril e 3,4% maior que maio. A previsão da TIM é de que julho apresente um número 5,1% maior de usuários que fazem recargas do que junho.

 

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