|Publicada originalmente no Teletime| Uma das participantes da proposta tripla feita ao lado de Claro e Vivo pelos ativos móveis da Oi, a Telecom Italia (controladora da TIM) vislumbra uma conclusão do negócio apenas no último trimestre de 2021. Isso caso a proposta do consórcio seja a escolhida pela concorrente e aprovada pelos credores da recuperação judicial em assembleia geral que deverá acontecer neste mês.

O prognóstico foi apresentado pelo CEO da Telecom Italia, Luigi Gubitosi, durante call com investidores realizada nesta quarta-feira, 5. Na ocasião, o executivo afirmou que a exclusividade ora concedida ao fundo de investimentos Highline não foi renovada após expirar na última segunda-feira, 3, e que no momento, o trio de operadoras mantém conversas com a Oi.

“A Oi vai identificar o que eles chamam de stalking horse, ou o candidato favorito para ter a exclusividade, e levar isso para os credores, que votarão o plano em uma assembleia geral”, lembrou Gubitosi, pontuando que a venda dos ativos móveis não será o único tema na pauta do encontro.

“A assembleia deve ocorrer no fim de agosto e, depois, haverá um longo processo judicial que deve levar um ano a partir de agora. Acho que [podemos considerar] o último trimestre do ano que vem como potencial fechamento, assumindo que tudo siga o caminho correto”, completou o CEO da Telecom Italia.

A proposta da operadoras brasileiras pelos ativos móveis da Oi é de R$ 16,5 bilhões. Recentemente, o Cade deu sinalizações sobre implicações concorrenciais e a complexidade da potencial transação.

 

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