As vendas de tablets no Brasil no segundo trimestre registraram queda de 32,3% em comparação com o mesmo período de 2019, com 477 mil unidades comercializadas. Trata-se da maior redução trimestral já registrada no País. O segmento de tablets vem sofrendo retração no Brasil desde 2015. Os números fazem parte de levantamento realizado pela IDC.
Em compensação, a receita com a venda de tablets não caiu tanto. O faturamento do segmento foi de R$ 463 milhões de abril a junho, redução de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita não acompanhou a mesma retração porque o tíquete médio dos tablets está subindo, com uma concentração das vendas em modelos intermediários e premium. O preço médio de cada unidade comercializada no segundo trimestre aumentou 44,7% em um ano, atingindo R$ 971,56.
A maior parte dos tablets vendidos de abril a junho foram para o varejo (438 mil), enquanto o restante foi para o mercado corporativo (39 mil). Cabe destacar que o segmento do varejo está caindo, enquanto o corporativo está subindo, puxado pelos setores de educação e governo, informa a IDC.
A expectativa da IDC é que em 2020 o Brasil registre uma queda de 12% na quantidade de tablets vendidos.