A Apple apresentou nesta terça-feira, 15, os novos modelos de iPad e Apple Watch, que trazem principalmente melhorias em funcionalidades e em seus chipsets. A empresa também destacou uma série de serviços que buscam completar seu portfólio.
Apple Watch
No lançamento desta terça-feira, a Apple apresentou duas novas versões do Apple Watch: o Apple Watch série 6 e o Apple Watch SE. Na versão mais premium, o vestível recebe um sensor e aplicativo para medir o nível de oxigênio no sangue, além de chipset S6 baseado no A13 bionic, altímetro o tempo todo, melhoria na iluminação da tela outdoor e sistema operacional watch OS7.
O Apple Watch SE é similar ao principal vestível do portfólio, porém sem o sensor de nível de oxigênio no sangue.
No Brasil a versão mais barata do Apple Watch chega por R$ 5,3 mil e a mais cara R$ 10 mil. Por sua vez, o Watch SE começa em R$ 3,8 mil e chega a R$ 4,4 mil. Os dispositivos começaram a ser vendidos nesta terça-feira no site da Apple e chegam às lojas na próxima sexta-feira, 18.
iPads
Outra novidade no portfólio de produtos da Apple são os novos tablets iPad e iPad Air. Em sua apresentação, Tim Cook disse que os dispositivos completam 10 anos e já venderam 500 milhões de unidades, com uma média anual de 53% de novos clientes.
O principal tablet do portfólio é o Air de quarta geração, que vem com tela de 10,9 polegadas, chipset A14 Bionic com seis núcleos de processamento em 5 nanômetros, iPad OS 14, câmera traseira de 12 MP e frontal de 7 MP, compatibilidade com Apple Pencil de 2ª geração e com teclados magic keyboard e smart keyboard folio, além de ser o primeiro com conector USB tipo C, leitor biométrico Touch ID no botão liga/desliga.
Em sua oitava geração, o novo iPad possui tela de 10,2 polegadas, processador A12 Bionic, compatibilidade com smart keyboard e Apple Pencil de 1ª geração, câmera traseira de 8 MP e frontal de 1,2 MP, leitor biométrico Touch ID no botão liga/desliga e sistema operacional iPad OS 14.
Para o Brasil, o iPad Air chega a partir de R$ 7 mil na versão com 64 GB e Wi-Fi, o mais caro é o modelo de 256 GB com Wi-Fi e LTE por R$ 10,3 mil. E o iPad de 8ª geração chega inicialmente por R$ 4 mil no modelo de 32 GB e Wi-Fi, sendo o mais custoso o tablet de 128 GB e Wi-Fi mais LTE por R$ 6,8 mil.
iPhone 12, não dessa vez
A fabricante não apresentou o novo modelo de seu carro-chefe entre os smartphones, o iPhone 12. Importante notar que desde o iPhone 4S, quando a Apple começou a lançar os handsets no segundo semestre, apenas três de 12 modelos chegaram ao mercado depois de setembro: iPhone 4S, em outubro de 2011; iPhone X, em novembro de 2017; e o iPhone XR, em novembro de 2018.
Embora pareça preocupante – e corrobora com rumores de que haverá atraso na produção dos smartphones por conta de problemas na cadeia de fornecedores abalada pelo novo coronavírus –, os iPhones que foram apresentados no terço final de cada ano representavam saltos relevantes de tecnologias em relação a suas gerações anteriores.
Por exemplo: o iPhone 4S foi o primeiro handset com a Siri; o iPhone X apresentou inteligência artificial e o reconhecimento facial Face ID; e o iPhone XR, uma linha menos cara na família X, mas com chipset A12 e tela LCD.
Vale lembrar que a expectativa é de que o iPhone 12 também tenha um salto significativo em tecnologia, com a possibilidade de ser o primeiro handset com conexão 5G.
Apple One
A Apple anunciou um pacote de serviços chamado Apple One, que combina iCloud, Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade, Apple News + e Apple Fitness+. Ele chega em três opções até o final do ano:
– Plano Individual para uma pessoa com Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade e 50 GB no iCloud, a partir de R$ 26,50 mensais;
– Plano Família com Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade e 200 GB no iCloud, a partir de R$ 38 ao mês, com possibilidade de compartilhar com seis pessoas;
– E o Plano Premier, que chega apenas para Austrália, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. Nele estão incluídos os serviços Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade, Apple News+, Apple Fitness+, e 2TB de storage no iCloud por US$ 30 ao mês, e a possibilidade de usá-lo com seis membros da família.
Outra novidade é o serviço Apple Fitness+, programa dentro do app Apple Fitness que une treinos físicos online aos dispositivos da Apple. Nele, o usuário faz o pareamento de seu iPhone, iPad ou Apple TV com o aplicativo Apple Fitness e Apple Watch. Desse modo, acompanha a aula na tela e o Apple Watch capta as informações, de modo a incentivar as sessões de treino. O programa será lançado até o final de 2020 por US$ 10 ao mês – ou US$ 80 por ano – nos seguintes países: Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.
Além disso, a Apple confirmou para a próxima quarta-feira, 16, a atualização dos sistemas operacionais iOS 14, iPad OS 14, Watch OS 7 e TV OS 14.