| Publicado no Teletime | A Claro Brasil apresentou nesta terça-feira, 20, resultados financeiros do terceiro trimestre que apontaram para uma alta no faturamento e no Ebitda durante o período. A performance foi turbinada pelo desempenho da vertical móvel, que cresceu 8,5%.

De modo geral, a receita líquida total do grupo entre julho e setembro somou R$ 9,85 bilhões, em alta de 1,4%. Já o Ebitda alcançou R$ 4,07 bilhões, em crescimento de 6,6% no mesmo intervalo. Dessa forma, a margem Ebitda passou de 39,3% há um ano para 41,3%.

O negócio móvel foi o grande responsável pelo avanço, visto que a receita do segmento cresceu 8,5% frente queda de 4,9% no segmento fixo. Ao todo, a mobilidade somou faturamento de R$ 4,03 bilhões e cerca de 60 milhões de clientes ao fim de setembro.

“Destaque para a receita de serviços pós-pago, impulsionada por planos com voz ilimitada, Internet de alta qualidade e serviços digitais de alto valor agregado”, pontuou a companhia. A empresa reportou alta de 1,3 ponto percentual no market share pós-pago (para 29%) e um aumento de 28,3% na base em um ano.

Já o pré-pago caiu 12,8% em número de clientes, somando 26,3 milhões contra 33,6 milhões no pós. Ainda assim, a base foi classificada como “uma fonte importante e qualificada para migração de clientes” a planos de maior valor.

B2B

Por último, os resultados do segmento corporativo foram classificados como “positivos e robustos”, com crescimento de 23,9% apontado no caso da vertical de serviços de TI; um consolidado do segmento B2B não foi divulgado. A empresa também sinalizou saltos significativos nas receitas com cloud (237,6%), voz avançada (33,4%) e telemetria/ Internet das Coisas (19,3%).

Fixo

Mesmo com queda de 4,9% no faturamento com serviços fixos (para R$ 5,38 bilhões), a Claro comemorou alguns avanços na área. Entre eles, o ritmo de crescimento acelerado da banda larga residencial, que registrou alta de 10,7% em um ano.

Ao fim de setembro, a empresa teria 28% do market share nacional do serviço, além de 39% do share de acessos com mais de 34 Mbps (após adição de 1,5 milhão de contratos em 12 meses). Também foram reportadas 70 cidades com infraestrutura de fibra ótica até a residência (FTTH).

A liderança no mercado de TV por assinatura foi outro ponto lembrado, mas a empresa também fez questão de destacar a “transformação” da estratégia para o segmento a partir do lançamento do Claro Box TV. Segundo a Claro, a opção terá menor custo operacional que a oferta tradicional de TV linear por assinatura, afinal segue as regras de serviço de valor adicionado (SVA), e não de acesso condicionado (SeAC), conforme decisão recente da Anatel.

 

 

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