O balanço financeiro do terceiro trimestre da Oi demonstra que a operação móvel da companhia começa a se recuperar dos efeitos da pandemia. A receita líquida com serviços móveis para seus assinantes foi de R$ 1,62 bilhão entre julho e setembro, o que representa um crescimento de 4,8% em relação ao segundo trimestre. Na comparação com o mesmo período de 2019, contudo, houve queda de 2,7%.
Vale analisar a receita separada pelos segmentos pós e pré-pago, pois os resultados são distintos. No pós-pago, houve crescimento da receita de 2,1% em relação ao trimestre anterior e de 3,7% na comparação com o mesmo período de 2019, chegando a R$ 924 milhões. A base de clientes pós-pagos aumentou 9,6% em 12 meses e 1,8% em relação ao fim do segundo trimestre, alcançando 9,9 milhões de assinantes.
Enquanto isso, o pré-pago registrou receita de R$ 687 milhões no terceiro trimestre, o que significa uma queda de 9,6% em um ano, mas um crescimento de 8,2% em relação ao segundo trimestre de 2020. O volume de recargas entre julho e setembro foi 1,3% maior que no mesmo trimestre do ano passado, e 8,3% maior que no segundo trimestre deste ano.
“A mobilidade foi bastante afetada pela pandemia, mas a recuperação começou no terceiro trimestre. A receita retomou crescimento sequencial. No pré-pago vemos uma recuperação em V em termos de recargas”, comentou o presidente da Oi, Rodrigo Abreu, em teleconferência sobre o balanço financeiro, nesta sexta-feira, 13.
Resultado
A Oi registrou um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre. Foi melhor que o resultado de um ano atrás, quando teve prejuízo de R$ 5,6 bilhões, e que o segundo trimestre de 2020, quando perdeu R$ 3,3 bilhões.
A receita líquida da operadora entre julho e setembro foi de R$ 4,65 bilhões, o que representou uma queda de 6,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, mas um crescimento de 3,5% em relação ao segundo trimestre.