Sede da Caixa
Os aplicativos da Caixa para cadastro e utilização do auxílio emergencial durante a crise do novo coronavírus chegaram a 405 milhões de downloads. De acordo com o relatório financeiro do terceiro trimestre da estatal divulgado nesta quarta-feira, 25, o app Caixa Tem (Android, iOS) acumula 275 milhões de downloads e o Auxílio Emergencial (Android, iOS), 129 milhões.
Desde o começo da operação em abril até 16 de novembro, 105 milhões de contas poupanças digitais foram abertas pelo Caixa Tem. E até a última terça-feira, 24, R$ 261 bilhões foram pagos a 68 milhões de brasileiros pelo app.
Em outra ação de apoio à economia, 45 milhões de brasileiros receberam R$ 28,5 bilhões do saque emergencial do FGTS até o fim do trimestre. E no benefício emergencial de preservação do emprego e da renda (BEm), 4,3 milhões de pessoas receberam R$ 14,5 bilhões até 24 de novembro.
Neste universo, o banco estima que 38 milhões de pessoas deixaram de ser “invisíveis” para o governo e 34 milhões foram bancarizadas.
Operações
No app do Caixa TEM, R$ 11,1 bilhões foram movimentados por meio de 81 milhões de transações por QR Code. E a função de cartão de débito virtual, que permite comprar em mais de 1 milhão de lojas físicas e online, teve 96 milhões de tarjetas digitais emitidas, 88,5 milhões de transações realizadas e R$ 34 bilhões em recursos transacionados.
Pix
Outra novidade apresentada pela Caixa nesta quarta-feira é sobre o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central lançado no último dia 16 de novembro. Treze milhões de chaves Pix foram cadastradas na Caixa até 24 de novembro.
Análise
Ainda é cedo para medir se a bancarização promovida pelo auxílio emergencial veio para ficar. Embora haja incentivos para o uso do app Caixa Tem para pagamentos e transferências, boa parte dos beneficiados prefere sacar todo o dinheiro assim que possível. O real impacto da iniciativa será percebido quando o governo parar de pagar o auxílio emergencial: aí será a hora de averiguar quantas das 34 milhões de pessoas incluídas no sistema financeiro durante a pandemia permanecerão dentro dele, movimentando suas contas digitais.
