[Matéria atualizada em 8/12/2020, às 11h25] O aplicativo Coronavírus-SUS (Android, iOS) superou a marca de 10 milhões de downloads, sendo 2 milhões baixados pelo sistema operacional iOS e 8,7 milhões pelo sistema Android, informa o Ministério da Saúde a Mobile Time. Desses números, um total de mais de 1,8 mil de vouchers foram registrados com exame para SARS-CoV-2 positivo. Vale lembrar que, em agosto, o governo adorou a API de Apple e Google de rastreamento de contato no app Coronavírus SUS.
Em relação aos alertas disparados, a pasta não tem os dados. Google e Apple foram procuradas, mas as empresas também não divulgam essa informação.
Números da doença
Na última segunda-feira, 7, o Brasil ultrapassou 177,38 mil mortes registradas por Covid-19, e mais de 6, 62 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa que monitora o tema. Foram 426 mortes nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes no Pais nos últimos sete dias está em 603. Se comparada com 14 dias atrás, a variação foi de +23%, a mais alta desde 10 de outubro, quando chegou a 604.
Com relação aos infectados, nas últimas 24 horas o Brasil registrou 25,123 mil casos de Covid-19 confirmados. A média móvel dos últimos sete dias foi de 41,684 mil novos diagnósticos por dia, o que representa uma variação de +37% em relação a casos registrados nos últimos 14 dias.
Como funciona a API
A API de Notificação de Exposição funciona usando um sistema identificador descentralizado, que usa chaves temporárias geradas aleatoriamente no dispositivo de um usuário (mas não vinculadas à sua identificação ou informações específicas). A API da Apple e do Google permite que as agências de saúde públicas definam o que significa uma exposição potencial em termos de tempo e distância (no caso brasileiro, 5 minutos de contato e 1,5 a 2 metros de distância) e podem ajustar o risco de transmissão e outros fatores de acordo com seus próprios padrões.
Além disso, Apple e Google permitem que os aplicativos façam uso de uma combinação da API com os dados do usuário fornecidos através de aplicativos individuais para permitir que as autoridades de saúde pública entrem em contato com os usuários expostos diretamente para que eles saibam quais medidas devem ser tomadas.
App descentralizado
Os aplicativos de rastreamento de contato de pessoas infectadas fazem processamento de dados dentro dos próprios smartphones dos usuários. O modelo descentralizado confere mais segurança para a privacidade dos cidadãos do que os chamados centralizados – cujos dados ficam em um servidor na nuvem, mas que, teoricamente oferecem maior controle para as autoridades de saúde. Os apps da França e da Inglaterra seguem o modelo centralizado.
