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Nove em dez usuários de dispositivos de realidade aumentada (AR), virtual (VR) ou assistentes virtuais (bots) gostariam de usar um bot para facilitar as tarefas durante o home office. Mas seis em dez acreditam que tal aplicação poderia ser danosa para suas atividades. O dado é de um estudo da Ericsson feito com 7,5 mil usuários dessas tecnologias em 15 metrópoles globais, sendo 500 entrevistados de cada cidade, inclusive São Paulo.

A análise da fornecedora divulgada nesta terça-feira, 15, busca entender a ideia que as pessoas têm sobre os próximos dez anos e tecnologias que podem mudar suas vidas. Um exemplo é que oito em dez pessoas acreditam que haverá um rastreador de tempo em todos os seus dispositivos que contam suas horas de trabalho em casa.

Os executivos (54%) também querem uma solução que os ajude no planejamento de suas tarefas. E 71% de usuários de realidades aumentada, virtual e assistentes virtuais esperam que até 2030 bots ajudarão a traduzir códigos e fazer programas proprietários.

Conectividade

Outro ponto abordado pela pesquisa é a conectividade. Neste caso, a maioria dos usuários de realidade aumentada e realidade virtual (86%) esperam melhorias automáticas em conexões dentro de casa em dez anos. Seja por 5G, Wi-Fi, cabo ou fibra, as pessoas desejam uma rede mais ágil e sem interferência humana.

A vasta maioria dos usuários de AR e VR (95%) espera ter algum tipo de robô de conectividade em dez de anos, mas seis em dez veem que esse tipo de aplicação pode afetá-los negativamente, ante um terço daqueles que não usam realidade virtual ou aumentada.

Considerando todos os entrevistados, 83% esperam ter um localizador de sinal inteligente, um serviço que guie o usuário para o melhor ponto de conectividade dentro de um recinto. Oito em dez esperam até 2030 um acelerador de conectividade.

 

 

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