O Instituto Butantan firmou uma parceria com o WhatsApp (Android, iOS) para o desenvolvimento de um canal, com chatbot, para o Projeto S, iniciativa que vai vacinar em massa a população adulta (maiores de 18 anos) de Serrana/SP. O objetivo da iniciativa é ser um ensaio clínico para analisar, na prática, o impacto da vacinação e como ela pode modificar a pandemia de Covid-19.
Um dos motivos da escolha por Serrana é que o município – que fica a pouco mais de 300 km de São Paulo e tem 45 mil habitantes –, possui, segundo o Butantan, no site do Projeto S, “um programa de vigilância de casos de Covid-19 aprimorado desde setembro de 2020, o que permite ter uma estrutura de acompanhamento de casos na população”.
O chatbot no WhatsApp se chama Tainá do Butantan, e entra na iniciativa para ser um canal de acesso a informações confiáveis sobre o processo de vacinação. Nele, o morador saberá: onde tomar a primeira dose da Coronavac; o que fazer caso sofra com possíveis efeitos adversos pós vacinação; e o intervalo para a segunda aplicação.
Para conversar com a Tainá pelo WhatsApp, é preciso adicionar o telefone +55 11 4950-8330 à lista de contatos no celular, ou clicar neste link.
A pesquisa
A cidade foi dividida em 25 áreas e a vacina será ofertada a todos os adultos moradores da cidade, de forma sequencial em quatro etapas. A pesquisa vai comparar a quantidade de casos de Covid-19 em cada área, inclusive de casos graves, antes e depois da vacinação.
O estudo foi desenvolvido pelo Instituto Butantan, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, avaliado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e é realizado em parceria com a Secretaria de Saúde e a Prefeitura Municipal de Serrana.
O WhatsApp
O app de mensageria lançou, junto com a Organização Mundial da Saúde, mais de 100 chatbots de informações sobre a Covid-19 em todo o mundo. Entre eles, o da própria OMS (com um canal em português), além de parcerias com autoridades de saúde em mais de 45 países, incluindo o Ministério da Saúde do Brasil e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
