|Publicada no Teletime | Apresentando seu plano industrial para o triênio, a TIM revelou a intenção de investir R$ 4,4 bilhões ao longo de 2021, incluindo aportes de preparação para absorver ativos da Oi Móvel. O valor é maior que os R$ 3,8 bilhões injetados no ano passado.
Considerando o intervalo entre 2021 e 2023, o Capex da operadora brasileira deve atingir R$ 13 bilhões; o valor sobe para R$ 13,5 bilhões quando considerados os ativos adquiridos da concorrente. Mas vale lembrar que o negócio ao lado da Claro e Vivo depende de aprovações regulatórias.
De forma geral, a TIM estima um crescimento de um dígito nas receitas e no Ebitda em 2021. No longo prazo (já com efeitos da consolidação), a previsão é de alta de quase 10% no faturamento e de dois dígitos no Ebitda.
Metas
No plano industrial, a operadora também revelou algumas das principais metas estratégicas para este ano:
- Nivelar o gap no espectro de frequências;
- Aumentar a participação no crescente mercado de FTTH;
- Transformar-se em uma referência ESG no Brasil;
- Desenvolver propostas de valor de IoT distintas, criando ecossistemas;
- Tornar-se a operadora móvel “preferida” pelos clientes;
- Criar pelo menos três novos negócios como uma Plataforma de Clientes;
- Definir benchmarks da indústria, escalando a digitalização e melhorando processos.
Em 2020, o guidance oferecido pela TIM era de crescimento de “mid-single digit” na receita, mas o resultado final ficou em 0,4% por conta de impactos da pandemia da Covid-19. Ainda assim, a empresa considera que “se mostrou antifrágil, se reinventou e apresentou resultados sólidos”.