Com muitas lojas fechadas ou com horário de funcionamento restrito durante a pandemia, os varejistas precisaram buscar alternativas no comércio eletrônico para manter seu fluxo de caixa. Uma delas é o ZapCommerce, solução de comércio móvel criada pela Jet que possibilita o uso do WhatsApp e de outros mensageiros para vendas. A empresa cria uma versão personalizada de um app do ZapCommerce para cada cliente corporativo, para ser usado pelo gestor e pelos vendedores. Em apenas um ano a quantidade de aplicativos com a solução ZapCommerce saltou de menos de 10 para 57. Cacau Show, Embelleze, Amway e Volkswagen estão entre as marcas que adotaram a ferramenta, que soma hoje entre 15 mil e 20 mil usuários por mês.
Exemplo de tela de um app com ZapCommerce
O ZapCommerce conecta o ERP, o CRM e/ou a plataforma de e-commerce utilizada pela empresa com o aplicativo white label usado por gestores e vendedores. Nesse app, o vendedor da loja consegue verificar o catálogo e o estoque em tempo real, além de ficar ciente de promoções e descontos. Através do app, são gerados links para visualização de produtos e também para pagamento. A proposta é que o vendedor compartilhe esses links para consumidores através de WhatsApp ou qualquer outro mensageiro diretamente da conta pessoal. A ideia é permitir uma venda “humanizada”, dentro de uma conversa com o cliente no mensageiro.
“O ZapCommerce permite a curadoria pelo vendedor. É uma venda humanizada. Isso mantém a temperatura da venda e aumenta o tíquete médio. A conversão tem sido muito alta”, relata Gustavo Chapchap, CEO da Jet, em conversa com Mobile Time.
Entre 90% e 95% das vendas do ZapCommerce acontecem pelo WhatsApp, mas a ferramenta também funciona com Messenger, Skype, Telegram e outros mensageiros. São produzidos relatórios para os gestores e para os vendedores. O modelo de negócios é uma participação nas vendas ou uma licença pelo número de usuários.
“A conversão tem sido muito alta”, diz Gustavo Chapchap, CEO da Jet, sobre as vendas através do ZApCommerce
