O governo indiano ameaçou prender funcionários de Facebook, WhatsApp e Twitter caso essas companhias não entreguem dados sobre os agricultores que fazem protestos na Índia. A ameaça é uma resposta à relutância das empresas de tecnologia em atender ao pedido. Os fazendeiros indianos têm feito sucessivos protestos desde o final do ano passado para exigir que o governo revogue a legislação que permitia aos fazendeiros vender diretamente para compradores privados em vez de vender para o governo. Os agricultores argumentam que vender para compradores privados reduziria os preços porque o governo garante um preço mínimo para todos os produtos. As informações são do Wall Street Journal.
Um porta-voz do WhatsApp disse que a empresa atende às solicitações de dados “consistentes com os padrões internacionalmente reconhecidos, incluindo direitos humanos, devido processo legal e estado de direito”. E o representante do Facebook que falou com o WSJ disse que a empresa “responde às solicitações governamentais de dados de acordo com a lei aplicável e nossos termos de serviço”.
Entenda
Os fazendeiros indianos têm feito protestos enormes desde o final do ano passado para exigir que o governo revogue a legislação que permitia aos fazendeiros vender diretamente para compradores privados em vez de vender para o governo. Os agricultores argumentam que vender para compradores privados reduziria os preços porque o governo garante um preço mínimo para todos os produtos.
O primeiro-ministro Narendra Modi pressionou por leis agrícolas para modernizar a agricultura indiana, mas houve protestos generalizados que resultaram em violência, prisões e na decisão do governo de cortar a internet para os agricultores, explicou o noticiário Insider.