Cerca de 700 trabalhadores do setor de celulares e IT (notebooks e monitores) da fábrica da LG de Taubaté/SP entraram em greve nesta segunda-feira, 12. Eles rejeitaram a proposta de indenização da empresa e aprovaram, em assembleia, paralisação por tempo indeterminado.
No dia 5 de abril, a LG anunciou o fechamento da fábrica de Taubaté e a possível demissão de mais de 1 mil funcionários. A partir daí começaram as negociações da empresa com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), que representa os trabalhadores da fábrica. A proposta rejeitada estabelecia pontos como: extensão do plano médico, indenização de acordo com tempo de casa, qualificação profissional, entre outros. De acordo com informações do sindicato, a empresa teria afirmado que seria o máximo a oferecer, e que já estaria no limite. A LG foi procurada por Mobile Time, mas não se posicionou até o momento da publicação desta matéria.
O Sindicato e os trabalhadores iniciaram um cronograma de protestos e vigília na porta da fábrica. Segundo a entidade, a empresa pretende levar a fabricação de notebooks e celulares para Manaus, onde teria incentivos fiscais.