App atualizado é coisa do passado. A moda agora é rebranding generalizado.
Vimos rebranding em marcas e empresas, mas é cada vez mais comum a repaginada de aplicativos. Em algumas vezes, o app fica mais fluido e ganha funções, como no Google Podcasts, da coluna anterior. Em outros casos, ele é renovado por completo, inclusive o seu nome.
Esse é o caso do Esporte Interativo, ou melhor, Estádio TNT Sports (Android, iOS). O aplicativo do canal esportivo da Turner ganha cores mais modernas, como roxo, ciano e azul turquesa, além de um novo nome. Mas não adianta nada mudar imagem, nome e cores, se o serviço continua com problemas.
Em um dia como hoje, quarta-feira, 28, um jogo forte da Champions League entre PSG x Manchester City, é comum que o vídeo trave e o usuário precise reiniciar o app ou o vídeo por crash. Outro problema que acontece é a imagem sumir quando a tela é reduzida para fazer outras tarefas, embora o som continue sendo executado.
Concordo que desde a migração de marca o app não tem mais problemas graves. Como o ocorrido no “Super Agosto” da Champions em 2020, quando os usuários não consideram sequer acessar o app. Mas, de novo, não adianta apresentar um rebranding e o app segue com problemas.
Outra falha do TNT Sports é a falta conteúdo que compense ao usuário pagar R$ 14 por mês no app. A Champions League é apenas às terças e quartas, e não é toda semana. A rodada de seleções europeias acontece apenas uma vez por mês O único conteúdo mais recorrente é o campeonato italiano.
Saturação
O último episódio do podcast da nossa parceira Teletime, alerta para o fato de que o consumidor brasileiro está ficando saturado de serviços de streaming. São pelo menos 14 grandes aplicativos disputando espaço na tela e no bolso do consumidor.
Ou seja, o mercado de streaming tem desde grandes empresas, como Disney+, Amazon e Netflix, até os nichados, vide NBA e TNT Sports. Mas a conta bancária do consumidor continua sendo uma só.