TIM

Renato Ciuchini, vice-presidnte de estratégia e transformação da TIM

A expansão de novos serviços na TIM envolve parcerias com empresas de diferentes setores que tenham produtos consolidados e estejam prontas para escalar. Foi o caso do acordo com o C6 Bank, para oferecer produtos financeiros, e assim será com as próximas parcerias que estão no roadmap da operadora com uma startup da área de educação e uma healthtech. A ideia, segundo Renato Ciuchini, vice-presidente de estratégia e transformação da TIM, é buscar quem tenha a expertise para gerenciar o novo negócio. Na parceria, a operadora fica com 10% a 30% de participação acionária. E, dependendo do acerto, pode ocupar uma cadeira no conselho de administração. O executivo participou do painel de abertura do 20º Tela Viva Móvel, nesta terça-feira, 11.

“A gente não quer se meter a tocar esses negócios (seja ele no setor de finanças, educação ou saúde). E buscamos alguém que tenha expertise e competência nisso para a gente se concentrar naquilo que a gente é bom, que é trabalhar nossa base de clientes”, explicou Ciuchini. “A cadeira no conselho pode ou não pode acontecer, depende do acordo de acionistas”, acrescenta.

O executivo comparou o papel da operadora nessas parcerias como de um venture capitalist, cuja complexidade é bem diferente daquela antes realizada com os serviços de valor agregado, mas que permite transformar o negócio e gerar valor. “O VAS era só uma parceria comercial. As novas parcerias trazem uma dinâmica diferente, permitindo que a gente transforme esse negócio e gere um valor muito maior”, resume.

 

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