O conflito entre israelenses e palestinos se agrava ainda mais com as redes sociais. Para tentar evitar a disseminação de desinformação sobre a disputa, o Facebook (Android, iOS) montou um centro de operações especiais que trabalha 24/7 para responder ao conteúdo postado em sua plataforma sobre a disputa entre os dois grupos.

Segundo a Reuters, executivos da mídia social já conversaram com o primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh. e com o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz.

O Facebook baniu os governantes islâmicos de Gaza, o Hamas, de sua plataforma e removeu conteúdo elogiando o grupo considerado por Israel, os Estados Unidos e a União Europeia como um grupo terrorista.

O centro de operações deverá atuar para reduzir o número de fake news como as já encontradas. A Reuters, por exemplo, já identificou imagens falsas espalhadas por Facebook, Twitter e Instagram que se diziam ser relacionadas ao conflito.

Já o New York Times noticiou que extremistas judeus formaram novos grupos no WhatsApp, com o objetivo de cometer violência contra os palestinos.

Na semana passada, o BuzzFeed News informou que o Instagram havia removido por engano conteúdo sobre a mesquita de al-Aqsa, em Jerusalém, onde a polícia de segurança israelense entrou em confronto com fiéis.

A Thomson Reuters Foundation também relatou que o Instagram e o Twitter culparam as falhas pela exclusão de postagens que mencionavam o possível despejo de palestinos de Jerusalém Oriental.

O Facebook informou que o novo centro de operações é composto por especialistas, incluindo árabe e hebraico nativos.

 

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