RappiBank

Serviços financeiros que nascem digitais carregam algumas vantagens se comparados com os tradicionais. Não precisam de uma agência bancária; requerem menos profissionais; têm uma estrutura mais enxuta; e conseguem oferecer preços mais agressivos para o consumidor. Mas isso não resolve todos os problemas: a tecnologia é uma aliada, mas ainda pode causar fricção para o cliente, além de, em muitos casos, ser difícil de ser colocada em prática. É o que acredita João Paulo Félix, CEO do RappiBank.

“Tenho uma infinidade de datapoints que acontecem na plataforma. Usar os dados para desenvolver, customizar, entender as tendências em tempo real, ou quase isso, é um diferencial que a gente explora. Mas nascer 100% digital não resolve todos os problemas. Falamos de machine learning, de inteligência artificial, que são bacanas no papel, mas extremamente complexos de serem implementados”, afirmou Félix durante sua participação no FID 21, nesta terça-feira, 25. Para o executivo, é preciso evoluir o modo como são usadas essas ferramentas para transformar os dados efetivamente em produtos financeiros.

A fintech

Segundo Félix, o RappiBank escolheu oferecer serviços financeiros para pessoa jurídica na plataforma e não, ao menos agora, para pessoas físicas. Com isso, a solução do aplicativo oferece antecipação de recebíveis e crédito a esses pequenos e médios empreendimentos. “Essas empresas têm passado por momentos difíceis por causa da pandemia. E temos que ser parceiros desses pequenos empreendedores, oferecer oportunidades para eles serem bem-sucedidos. O capital de giro vai ajudá-lo a crescer e, com isso, a gente também cresce. O sucesso do Rappi está atrelado ao do pequeno negócio”, explica o CEO da fintech.

 

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