| Publicada no Teletime | O Grupo Telefónica, controladora da Vivo, anunciou ter finalizado a venda do segmento de torres da Telxius na Europa para a American Tower. Em comunicado nesta terça-feira, 1º, a companhia espanhola destaca ter recebido todas as aprovações regulatórias na Espanha e na Alemanha, além de já ter capitalizado o valor de 6,2 bilhões de euros com a transação.

Como parte do acordo, a American Tower também vai adquirir em agosto as torres que a Telxius já havia se comprometido em comprar por conta da execução de um acordo com a Telefónica Deutschland (e que também envolve construção de torres no Brasil). Com a entrada de capital, o grupo espera reduzir a dívida líquida em aproximadamente 3,4 bilhões de euros, com outros 700 milhões de euros quando a American Tower completar a aquisição das outras torres em agosto.

A venda é parte de uma negociação maior com a American Tower, envolvendo 30.722 torres no Brasil, Espanha, Alemanha, Argentina, Chile e Peru. A parte brasileira da transação já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em abril.

No comunicado, a Telefónica festeja a estratégia diante da “nova realidade”,  incluindo o contexto do novo planejamento da companhia para a unidade Telefónica Infra. Esta é a subsidiária que estará com a Vivo na separação industrial do veículo de atacado, a FiBrasil.

O grupo espanhol cita essa iniciativa brasileira e uma semelhante na Alemanha como parte de um projeto de “capturar novas oportunidades para criar valor de ativos de infraestrutura, melhorando a posição competitiva das unidades de negócio da Telefónica e capturando valor desses mesmos ativos por meio de coinvestimentos.

Reino Unido

Além dessas iniciativas, a Telefónica também comemora o nascimento da joint-venture da subsidiária britânica O2 com a Virgin Media, da Liberty Global, no mercado do Reino Unido, após a aprovação regulatória no último dia 20 de maio. A expectativa é de sinergias, já que o valor presente líquido da JV é de 6,2 bilhões de euros, com receitas de 11 bilhões de euros.

A joint-venture O2/Virgin deverá reduzir a dívida líquida da dona da Vivo em aproximadamente 5 bilhões de euros. Combinando com a venda da operação de torres na Europa, a redução total estimada é de algo próximo a 9 bilhões de euros.

 

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