A TecBan apresentou nesta quarta-feira, 11, dados de uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva por encomenda sua. O estudo aponta que 90% da população adulta tem conta em banco. Antes da pandemia, segundo Renato Meirelles, CEO do instituto de pesquisa, esse número era de 24%. No entanto, dois em cada dez brasileiros não usaram nenhuma conta bancária nos últimos 30 dias.
O levantamento ainda registra que 20% dos brasileiros, em torno de 32 milhões de pessoas, utilizaram algum aplicativo para trabalhar ou obter renda e 37% desse contingente sacou quando o dinheiro estava disponível. “Enquanto os meios eletrônicos não trouxerem a vantagem de economia que o dinheiro traz, o brasileiro vai continuar usando o dinheiro no lugar do cartão”, explica Renato Meirelles, CEO do Instituto Locomotiva.
A pesquisa mostra ainda que 76% dos brasileiros que possuem carteira digital estouram o pacote de dados antes do período programado.
“As classes C, D e E têm uma relação com o dinheiro bastante diferente das classes A e B. Os desbancarizados e os sub-bancarizados formam ainda um contingente gigantesco de pessoas que não utilizam meios eletrônicos de pagamento”, disse Meirelles. São 33,8 milhões de brasileiros que movimentam R$ 347 bilhões, 5% do PIB do País. E eles usam prioritariamente o dinheiro vivo”, resumiu. Trata-se de uma parcela da população composta, principalmente, por moradores do interior dos estados, mulheres, pessoas mais jovens (18 a 34 anos), e com menor escolarização (fundamental ou médio), segundo a pesquisa.
Ao questionar qual aplicação consegue oferecer 5% de rendimento, Meirelles fez uma associação entre a bolsa de valores e as opções de investimento com o “choro” por um desconto nas lojas do bairro, na feira e no mercado pelos brasileiros que usam majoritariamente o dinheiro.
“Essas pessoas conseguem descontos em suas compras, na pechincha, com o comerciante amigo, do bairro. Pagar em dinheiro vivo é a aplicação financeira das pessoas de baixa renda. E conseguem os 5% que nenhuma aplicação pode oferecer. Tudo isso apesar do crescimento das fintechs – que é uma mudança importante e que veio para ficar, mas é uma mudança cultural lenta”, analisa Meirelles.
Metodologia
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a TecBan, com abrangência nacional, entre os dias 13 e 21 de maio deste ano. A amostra utilizou entrevistas de 1.610 homens e mulheres de todas as classes sociais acima dos 18 anos. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais.
Logomarca
Durante a live de apresentação da pesquisa, a TecBan também lançou a logomarca renovada do Banco24Horas, criada pela FutureBrand, empresa de consultoria de branding e design. A tipografia exclusiva foi criada por Fabio Haag e apresenta letras mais curvilíneas, fluidas e traços com o intuito de transmitir mais proximidade. E, além do branco e do vermelho, a paleta de cores conta também com marrom, azul, amarelo e cinza.
Outro ponto que a empresa destacou no lançamento da nova logo é que as comunicações terão a presença de pessoas e não atores, além de usar um tom de voz e uma linguagem que sejam mais próximos dos brasileiros de todas as regiões do País.
A TecBan prevê terminar o final do ano com 24 mil equipamentos distribuídos em 1 mil cidades. Segundo os dados da empresa, 5% do PIB brasileiro é movimentado nos caixas do Banco24Horas. E, ao todo, 145 milhões de brasileiros usam as máquinas, sendo que 82% das pessoas sacam dinheiro. Ao todo, são mais de 2 bilhões de transações feitas nos caixas eletrônicos da TecBan.