Ericsson

Rodrigo Dienstmann, presidente da Ericsson LATAM South. Foto: divulgação

O presidente da Ericsson no Brasil e Cone Sul, Rodrigo Dienstmann, prevê que não haverá atrasos no leilão de 5G. Nesta terça-feira, 17, um dia antes do julgamento do edital pelo Tribunal de Conta da União, o executivo conversou com jornalistas especializados para falar sobre o futuro da companhia, cujo comando assumiu neste mês, mas também sobre suas expectativas com a quinta geração das redes celulares.

“O cronograma não muda. Pode haver mudança em quantidade e sugestão de preço, mas não esperamos uma alteração radical para atrasar o leilão”, disse o presidente da fornecedora. “Pelas conversas que tive com os atores envolvidos, vi o espírito de fazer o leilão acontecer. Não vi nenhum comentário fatal sobre o leilão”, completou, ao relatar diálogos com líderes de operadoras, governo, reguladores, entre outros.

Embora não tenha acessado o parecer técnico do órgão, Dienstmann afirmou que espera uma “calibragem”, sem mudanças fundamentais por parte do TCU que possam atrasar o certame – programado para acontecer entre setembro e outubro, se tudo correr dentro do prazo.

“Mais que falar dessas expectativas, o importante é entender as aplicações. Quem vai capturar o valor que o 5G trará para a sociedade? Estamos falando de R$ 153 bilhões de valor agregado (com serviços digitais no 5G) até 2030”, disse Dienstmann. “No 5G são novos modelos de negócios. O 5G é maior produtividade da economia e maior inclusão social. O leilão que vai acontecer no final do próximo mês ou começo de outubro é um primeiro passo, o grande esforço vem depois desse leilão”, afirmou.

O executivo acredita que, se tudo correr dentro do prazo, as primeiras instalações podem acontecer ainda em 2021.

 

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