A Ericsson perdeu parte de sua fatia de mercado na China depois que a Suécia bloqueou fornecedores chineses de 5G (leia-se Huawei), mas quer redobrar os esforços para recuperá-la.
A China respondeu por cerca de 10% da receita da Ericsson no ano passado, mas caiu drasticamente depois que o país natal da empresa, a Suécia, baniu a Huawei de suas redes 5G, citando riscos de segurança – acusação que a empresa negou veementemente diversas vezes. Os dados foram divulgados primeiramente pela Reuters.
A Ericsson conquistou cerca de 2% do contrato de 5G da China Mobile, ante 11% no ano passado, e obteve uma participação de 3% em um contrato conjunto com China Telecom e China Unicom.
O resultado financeiro da empresa sueca no segundo trimestre de 2021 já apontava que a batalha seria difícil, quando houve queda de 9% nas receitas no nordeste asiático (região que inclui a China).
Vale dizer que a Ericsson fez lobby junto ao governo sueco a favor da Huawei, alertando sobre uma possível retaliação por parte da China, mas a proibição foi aprovada e mantida na justiça.
Segundo o noticiário, analistas alertam que a Ericsson pode perder parte de seus negócios no país para a rival Nokia.
A China está na vanguarda da implantação de redes 5G e, segundo a Reuters, é responsável por mais da metade dos equipamentos usados ??globalmente para a rede de quinta geração, tornando-se um mercado crítico para qualquer fabricante de equipamentos de telecomunicações.