O presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, afirmou na manhã desta quinta-feira, 16, que o setor bancário chega a gastar R$ 1,7 bilhão por ano em segurança cibernética e perde R$ 2 bilhões em ataques. Somente no BB, os gastos e as perdas estão na ordem de R$ 300 milhões por ano. “O setor financeiro já está sob ataque. Esperamos que o 5G nos traga proteção”, disse, em evento promovido pela Esfera Brasil, em São Paulo.

Ribeiro informou que, atualmente, 90% das transações financeiras do banco são feitas por meio eletrônico, sem a necessidade de funcionários para intermediação. “Estudos internos revelam que uma transação digital representa uma economia de 33% de custos ao banco em relação a uma transação tradicional. Ou seja, vale a pena para nós”, observou, lembrando que, entretanto, sabe que “é o cliente que vai determinar como, quando, e de que forma vai ser atendido”.

Segundo ele, as instituições financeiras estão focadas em oferecer ao cliente uma experiência segura, touchless, rápida e fácil de usar – e o 5G deverá incentivar esses autosserviços. “Com isso, já temos quase 2 mil novas entidades buscando um pedaço do setor”, revelou o presidente do BB.

 

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