Oito empresas participaram do pregão realizado pelo Governo do Rio de Janeiro de câmeras operacionais portáteis para órgãos de segurança e fiscalização na terça-feira (21). O preço final ficou em R$ 296 por unidade, representando uma redução de 70% sobre o valor estimado antes do pregão, cujo preço máximo unitário para os dispositivos havia sido fixado em R$ 985. O Governo prevê a contratação de 21.571 aparelhos.
Os nomes das participantes não foram divulgados e o próximo passo para a empresa que fez a melhor proposta é enviar à Comissão de Licitação os documentos necessários em até três dias. Em seguida, inicia-se a fase de apresentação da solução tecnológica, quando a empresa terá que expor seu produto.
A discussão sobre a instalação de câmeras em uniformes dos agentes civis e militares dos órgãos de segurança e fiscalização do estado do Rio começou a ser debatida a partir de decreto do governador Claudio Castro no início de 2020. O anúncio da licitação ocorreu no fim de julho deste ano. A proposta do uso das câmeras é proteger servidores de falsas acusações e fiscalizar as ações policiais.
Na primeira fase de funcionamento serão contempladas as secretarias de Polícia Militar, Polícia Civil, Governo (Segurança Presente e Lei Seca), Casa Civil (Operação Foco) e Fazenda (fiscais), além do Detran, Inea e Detro. Na segunda fase, será a vez do Procon, Instituto de Pesos e Medidas e Departamento de Recursos Minerais.