O diretor de inovação, produtos e serviços da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Leandro Vilain, afirmou nesta quinta-feira, 25, que as instituições bancárias contabilizaram, somente no mês de outubro, 1,2 bilhão de transações por Pix. “Destas, pelo menos 900 milhões teriam sido realizadas em dinheiro, caso o sistema não existisse”, informou Vilain, em evento online promovido pela federação. “Eu fico imaginando como o digital transformou a vida das pessoas, que teriam que manusear esse dinheiro, perderiam tempo para isso”.

De acordo com Vilain, o setor bancário pretende seguir investindo em tecnologia, o que garantiria ao Brasil um dos sistemas mais sofisticados do mundo. “Temos 70 milhões de pessoas já com dados biométricos coletados, e este é só um dos nossos avanços”, lembrou. Segundo ele, em 2020, os bancos investiram R$ 25 bilhões em inovações tecnológicas.

O principal problema apontado por Vilain do ponto de vista bancário continua sendo a segurança digital – e que seria uma preocupação a mais com a chegada do 5G. Apesar da parceria com a ANPD, e com as polícias, a federação teria notado um aumento considerável de vazamento de dados – fenômeno observado no mundo inteiro. “Isso é um custo que agrega para o sistema: não só o custo da fraude em si, mas o custo da prevenção à fraude”, pontuou.

 

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