privacidade, vazamento de dados

A Meta, holding de Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp, notificou 50 mil usuários do Facebook de que eles poderiam estar sendo vigiados. A informação saiu em seu blog na última quinta-feira, 16.

A companhia acredita que essas pessoas foram alvo de atividades maliciosas de sete empresas de “vigilância de aluguel” (“surveillance-for-hire”, em inglês), que, por sua vez, foram banidas das plataformas da Meta.

De acordo com o relatório de ameaças, essas empresas são: Cobwebs Technologies, Cognyte, Black Cube, Blue Hawk CI, BellTroX, Cytrox e uma chinesa desconhecida. Quatro delas estão localizadas em Israel, uma na Índia, uma na Macedônia do Norte e a outra na China.

Meta disse que as sete empresas realizaram uma combinação de “reconhecimento, engajamento e exploração”. Alguns realizaram todos os três, enquanto outras se concentraram em um ou dois. A holding informou ainda que cerca de 1,5 mil contas vinculadas às sete empresas foram removidas de suas plataformas.

Essas empresas teriam como alvo pessoas, incluindo jornalistas e ativistas de direitos humanos, em mais de 100 países, em nome de seus clientes, disse Meta, acrescentando que criaram contas falsas, tornaram-se amigos de alvos e usaram métodos de hacking para obter informações.

Outro caso

Este não é o primeiro escândalo de vigilância do ano. Em julho, o “spyware” Pegasus, desenvolvido pelo Grupo NOS, de Israel, tinha sido usado para atingir milhares de pessoas, incluindo líderes mundiais e jornalistas.

Meta está entrando com uma ação legal contra o Grupo NSO pela suposta disseminação do software Pegasus via WhatsApp, enquanto o governo dos EUA colocou a empresa na lista cinza no mês passado.

O Pegasus é um spyware projetado para espionar indivíduos de interesse particular.

 

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