A Vivo anunciou a criação de um fundo de Corporate Venture Capital, em conjunto com a Telefónica Open Innovation. Batizado de Vivo Ventures (VV), o fundo de R$ 320 milhões terá como foco investir em startups brasileiras com soluções inovadoras capazes de acelerar o crescimento do ecossistema B2C da empresa de telecom. A Vivo será titular de 98% do capital subscrito do VV e a Telefónica Open Innovation, de 2%.
Foram escolhidas as seguintes áreas de atuação das startups: casa inteligente, educação, entretenimento, finanças, marketplace e saúde. A proposta é que a Vivo se posicione no mercado como um hub digital.
Ao longo dos próximos cinco anos, o Vivo Ventures buscará entre 12 e 20 empresas em estágio de “growth” (preferencialmente rodadas de séries A ou B), com investimento médio de R$ 20 milhões, podendo ter até 20% de participação nas investidas.
De acordo com o comunicado da empresa, a Wayra, hub de inovação aberta da Vivo, permanece investindo em startups, preferencialmente em estágio pré-seed e seed e que tenham negócios ligados à estratégia da operadora. Vale dizer que, em 2021, foram gerados cerca de R$ 70 milhões em negócios entre a Vivo e as startups do portfólio da Wayra.
Recentemente, a operadora anunciou a formalização da criação da joint-venture de educação digital com a Ânima Educação. E, há cerca de um ano, lançou sua conta digital de pagamentos, o Vivo Pay.
O diretor de inovação e novos negócios da Vivo, Rodrigo Gruner, participará do painel de abertura do MobiXD, novo evento presencial do Mobile Time, no dia 10 de maio, no WTC, em São Paulo, junto com executivos de Algar, Claro e TIM.