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| Publicada originalmente no Teletime | Associação que atua na promoção da conectividade na área agrícola, a ConectarAgro acredita que o campo brasileiro pode estar completamente coberto com 4G dentro de cinco ou seis anos, com ajuda de recursos do Fust e do leilão do 5G.

A perspectiva foi compartilhada pela nova presidente da ConectarAgro, Ana Helena Andrade, durante conversa com Teletime. “Há vários esforços sendo canalizados: todo o trabalho de difusão feito pela associação, a reorganização do Fust com um novo comitê gestor e as contrapartidas do leilão do 5G, com responsabilidade de cobertura de áreas remotas com 4G”.

“Considerando os três esforços, passa a ser factível um horizonte de cinco a seis anos. O maior êxito será a associação não ter mais necessidade de existir porque o Brasil inteiro tem 4G em 700 MHz na área agrícola”. A ConectarAgro reúne mais de 30 associados entre fornecedores de equipamentos, máquinas, insumos e dispositivos para o agronegócio, além de empresas como TIM, Nokia e Energisa.

No caso do Fust, a associação pretende levar propostas de priorização de áreas e de metodologias ao recém-formado comitê gestor do fundo. A associação também vai realizar estudo sobre modelos de conectividade para cooperativas agrícolas ao lado da Esalq e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – que tem representação no colegiado do Fust, ao lado da Confederação Nacional da Indústria (CNA).

Já as metas do leilão do 5G serão acompanhadas de perto, como as que obrigam a cobertura com 4G em rodovias federais. Um dos movimentos recentes envolveu abertura de diálogo com a Winity, vencedora do bloco nacional de 700 MHz no leilão do ano passado. “Queremos entender quais são as ações e projeto dessa operadora nova”, afirmou Andrade.

Ecossistema

Além de ter a TIM como associada, a ConectarAgro está aberta à entrada de novas operadoras no ecossistema. A partir da expansão da rede da primeira parceira, a associação contabiliza mais de 7 milhões de novos hectares cobertos com 4G em 700 MHz em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Piauí e Maranhão; um dos próximos objetivos é o Rio Grande do Sul.

Em paralelo, o movimento lançou durante a Agrishow um simulador de produtividade para quantificar o impacto da adoção de recursos de fazendas conectadas. A ferramenta faz parte da estratégia do grupo de fomentar a adoção de soluções tecnológicas pelos agricultores.

 

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