Governador Cláudio Castro com uma câmera portátil. Foto: Philippe Lima/divulgação
O governo do Estado do Rio retomou nesta segunda-feira, 30, o início da operação das instalações das câmeras portáteis nos uniformes das forças de segurança. Neste primeiro momento, serão nove unidades da PM, um total de 1.637 policiais militares que atuam nos seguintes batalhões: 2º BPM (Botafogo), 3º BPM (Méier), 4º BPM (São Cristóvão), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM (Olaria), 17º BPM (Ilha do Governador), 19º BPM (Copacabana), 23º BPM (Leblon) e 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (Laranjeiras). O retorno do projeto acontece depois que o vencedor da licitação, o L8 Group, solicitou adiamento de 20 dias por conta de questões operacionais.
Antes, a Praça da Harmonia e o 1º CPA (Comando de Policiamento de Área) faziam parte da primeira versão do cronograma. Porém, não fazia parte desta fase a 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (Laranjeiras).
O retorno da instalação das câmeras portáteis contou com evento na Praça do Lido, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, com a presença do governador Cláudio Castro.
Depois de implantadas em todos os batalhões de área da Polícia Militar, as câmeras portáteis passarão a ser utilizadas nas unidades especializadas e especiais, em um cronograma definido pela Secretaria de Estado de Polícia Militar.
As câmeras corporais são uma solução de videomonitoramento com câmeras, acessórios de fixação nos uniformes dos profissionais, além de equipamentos de carregamento elétrico e descarregamento de vídeos e links de dados para transmissão das imagens.
As imagens não podem ser manipuladas e ficam arquivadas por 60 dias. Aquelas geradas a partir de ocorrências ficam armazenadas por um ano.
Para ter acesso ao equipamento, o agente deve se dirigir a uma dock station. O compartimento onde está a câmera é aberto após sua identificação. Em seguida, o agente retira o equipamento, que já começa a filmar automaticamente, e o coloca no colete.
Vale lembrar que o L8 Group usa os serviços da Vivo para fazer a transmissão dos dados, mas, de acordo com a empresa, a operadora pode mudar de acordo com a cidade e a cobertura móvel nas diferentes regiões do estado.
