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Qual é o modelo preferido pelo brasileiro para acessar um aplicativo móvel? Pela primeira vez, a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps incluiu a seguinte pergunta: “De qual das maneiras abaixo você prefere acessar um app que seja útil e/ou ofereça conteúdo interessante para você?”. Foram apresentadas quatro opções de resposta: 1) De graça, mas com exibição de publicidade; 2) De graça, mas com meus dados pessoais sendo comercializados para terceiros; 3) Parcialmente de graça (alguns conteúdos/funcionalidades são abertos e outros requerem pagamento); e 4) Pagando, mas sem publicidade e com a garantia de que meus dados não serão comercializados para terceiros.

Dentre as opções apresentadas, a forma preferida do brasileiro de acessar apps é em troca da exibição de publicidade, apontam 44% dos respondentes. Chama a atenção que o percentual é maior entre os mais velhos, com 50 anos ou mais de idade (51%), e menor entre os mais jovens, de 16 a 29 anos (38%) e entre aqueles com 30 a 49 anos (43%). E, ao contrário do que se poderia imaginar, usuários das classes A e B também apresentaram um percentual maior de preferência pelo modelo de publicidade (48%) do que aqueles das classes C, D e E (42%).

A segunda maneira mais popular é aquela que o mercado chama de “freemium”, em que o download é gratuito, mas certas funcionalidades ou conteúdos requerem pagamento, escolhida por 27% dos respondentes. Ela tem maior adesão entre os jovens de 16 a 29 anos (30%) que entre pessoas de 30 a 49 anos (27%) ou com 50 anos ou mais (22%).

Apenas 20% dos brasileiros com smartphone estão dispostos a pagar por um app, mesmo com a garantia de que não haverá publicidade nem coleta de seus dados pessoais. E somente 10% preferem acessar de graça em troca de seus dados pessoais.

A nova edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps entrevistou entre os dias 13 e 23 de abril 2.041 brasileiros que usam smartphone. A pesquisa tem validade estatística com abrangência nacional, respeitando em sua amostra as proporções por gênero, faixa etária, renda familiar mensal e distribuição geográfica do universo de brasileiros que acessam a Internet. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%. A pesquisa tem versões em português e em inglês e pode ser baixada de graça aqui.

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